DOMINGUEIROS? NÃO MAIS!

Nos anos 70 fez sucesso um musical evangélico, composto por Bob Oldenburg e traduzido por Joan Sutton.

 

Letra e música eram radicalmente irreverentes na proposta e no tom:

 

“novas, boas novas, novas, boas novas

novas, boas novas, boas novas, boas novas.

ah, ah, ah, ah, ah.

 

vida nova é diferente, vida que desperta a gente.

vida com missão urgente, vida alegre, vida crente.

 

novas, boas novas, novas, boas novas

novas, boas novas, boas novas, boas novas.

ah, ah, ah, ah, ah.

 

domingueiro nunca queira ser

no domingo ele é santarrão

na segunda, terça, quarta, quinta e s-xta, sábado

não é santo não.

 

olha só o roberto gusmão tão acido na sua união

foge aos cultos de oração

domingo ele é sim.

 

oh! domingueiro nunca queira ser

no domingo ele é santarrão

na segunda, terça, quarta, quinta e s-xta, sábado,

não é santo não.

 

henriqueta moraes é a tal diz a todos que é crente leal

linguaruda proverbial

domingueira ela é sim.

 

vejam só marcos antonio leal ele é craque no futebol

quebra as regras, mas não faz mal,

domingueiro ele é sim”.

 

É pena que até o sucesso bom sejam esquecido.

Seria ótimo que a verdade da letra tivesse desaparecido.

Os crentes domingueiros se contentam com muito pouco, e podem ter mais.

Os crentes domingueiros são fracos para enfrentar seus dilemas, suas tentações, seus dramas e suas provações, e podemos ser mais fortes, muito mais.

Os crentes domingueiros não empunham a bandeira da graça de Deus, quando podem ser missionários e salgar a terra e iluminar o mundo.

“Domingueiros, nunca queiramos ser”, se queremos ser fecundos.

Procuremos ser crentes na segunda, na terça, na quarta, na quinta, na sexta, no sábado e no domingo também.

Procuremos os recursos que Deus nos disponibiliza todos os dias: Bíblia, oração e testemunho. E também a celebração do amor de Deus e a comunhão com os irmãos idem.

Viver o cristianismo de segunda-feira a domingo é a santa diferença.

Eis posta a diferença entre a fraqueza e a força, entre a superstição e a fé, entre a superficialidade e a relevância.

Domingueiros? Não mais!

Nunca mais!!

 

Israel Belo de Azevedo

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