BOM DIA AMIGO, 3019 (Israel Belo de Azevedo)
“O luto não é um distúrbio, uma doença ou um sinal de fraqueza. É uma necessidade emocional, física e espiritual; é o preço que pagamos pelo amor. A única cura para o luto é o luto". (Earl Grollman, 1925)
Nem sempre é tempo de agradecer
Como agradecer depois de uma tragédia?
Como dar graças durante o luto?
Cada estação da vida requer uma atitude adequada (Eclesiastes 3.1-8).
Quando a companhia de um querido nos é tirada, é tempo de chorar, não de louvar.
Quando os cantores de Israel estavam no exílio distante, eles não cantaram (Salmo 137.1-4).
Há momentos em que, embora ainda tenhamos pelo que agradecer, o certo é o lamento, não a gratidão; o choro, não o canto; a pergunta, não a resposta; a saudade, não a festa; a tristeza, não a alegria.
A dor vai passar, mas enquanto dói, choremos todo o tempo necessário, mesmo que nos vejam como fracos, mesmo que nos achemos frágeis. Somos apenas humanos e estamos imitando a Jesus, que chorou quando a morte o separou de um amigo (João 11.35).
Não choramos porque cremos pouco. Choramos porque amamos muito.
Não somos convidados a não prantear, mas a crer que o Espírito Santo nos enxugará as lágrimas (Apocalipse 21.3), uma promessa exclusiva para os que choram.
Não somos menos amados pelo Pai Eterno quando Ele não intervém para evitar que o nosso querido parta antes de nós
Não somos menos crentes quando não ouvimos resposta às angustiadas perguntas que fazemos ao Deus Eterno.
“Tudo tem o seu tempo determinado, (…) tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria”. (Eclesiastes 3.1 e 4)
Bom dia!
Israel Belo de Azevedo