A excelência do livro, 1/2 BOM DIA AMIGO, 3448 | Israel Belo de Azevedo – 25/04/2022

“Os livros são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra”.

(James Lowell, 1819-1891)

Durante séculos, o livro reinou absoluto como plataforma de acesso ao conhecimento e ao lazer.

Depois, o jornal e a revista disputaram os mesmos leitores, não como concorrentes e sim como complementares.

Quando surgiu o cinema, houve perdas pouco significativas para o livro. Muitos filmes adaptavam obras literárias.

Quando o rádio se popularizou, o público se ampliou, sem perda para o livro.

O tempo começou a ficar curto para as pessoas quando chegou a televisão. A audiência do livro caiu, mas não o seu prestígio.

O panorama mudou mesmo na era dos dispositivos eletrônicos individuais. As trocas de mensagens entre as pessoas e a disseminação de vídeos acabaram por monopolizar o tempo das pessoas.

A sedução dos jogos e dos vídeos, a serviço da diversão, ficou irresistível. O conteúdo veiculado nestes equipamentos tornou-se adversário do livro, cujas páginas requerem a conjugação dos verbos imaginar, pensar e criticar.

Precisamos decidir se queremos ficar sem a imaginação, sem o pensamento e sem crítica.

Não podemos abrir mão do livro.

 

“Então olhei, e eis que certa mão se estendia para mim, e nela se achava o rolo de um livro”. (Ezequiel 2.9)

 

Bom dia!!

Israel Belo de Azevedo

@israelbelooficial

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