“Os livros são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra”.
(James Lowell, 1819-1891)
Durante séculos, o livro reinou absoluto como plataforma de acesso ao conhecimento e ao lazer.
Depois, o jornal e a revista disputaram os mesmos leitores, não como concorrentes e sim como complementares.
Quando surgiu o cinema, houve perdas pouco significativas para o livro. Muitos filmes adaptavam obras literárias.
Quando o rádio se popularizou, o público se ampliou, sem perda para o livro.
O tempo começou a ficar curto para as pessoas quando chegou a televisão. A audiência do livro caiu, mas não o seu prestígio.
O panorama mudou mesmo na era dos dispositivos eletrônicos individuais. As trocas de mensagens entre as pessoas e a disseminação de vídeos acabaram por monopolizar o tempo das pessoas.
A sedução dos jogos e dos vídeos, a serviço da diversão, ficou irresistível. O conteúdo veiculado nestes equipamentos tornou-se adversário do livro, cujas páginas requerem a conjugação dos verbos imaginar, pensar e criticar.
Precisamos decidir se queremos ficar sem a imaginação, sem o pensamento e sem crítica.
Não podemos abrir mão do livro.
“Então olhei, e eis que certa mão se estendia para mim, e nela se achava o rolo de um livro”. (Ezequiel 2.9)
Bom dia!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial