Eles contaram sobre o encontro deles com os anjos e todos ficaram admirados. Maria, porém, guardou todas estas coisas no coração, refletindo sobre o seu significado.
Em seguida, os pastores foram embora, agradecendo e louvando o Deus Eterno por tudo o que tinham ouvido e visto, sem nada esquecer.
(2.21)
Quando o menino completou oito dias, seus pais providenciaram para que fosse circuncidado e recebesse o nome de “Jesus”.
(2.22-24)
A legislação mosaica vigente estabelecia que a mãe, quando terminasse o seu período de resguardo de 40 dias, devia ir ao templo para a cerimônia da consagração. Eis o que está escrito a este respeito em Êxodo 13.2: “Todo filho mais velho deve ser consagrado ao Deus Eterno”. Também está determinado em Levítico 22.8 que, no caso de uma família pobre, na festa da consagração, a família devia oferecer ou um casal de rolinhas ou dois pombinhos.
José e Maria fizeram isto no templo em Jerusalém, exatamente como mandava a legislação em vigor.
(2.27-35)
Entre os habitantes de Jerusalém, havia um que se destacava. Era Simeão. Ele era íntegro e fiel ao Deus Eterno. Simeão tinha certeza que o Messias viria e por Ele esperava. Simeão tinha intimidade com o Espírito Santo, que lhe garantiu que não morreria antes que o Messias chegasse.
Certa vez, inspirado pelo Espírito Santo, ele foi ao templo. Ele estava lá quando Maria e José chegaram com Jesus para as cerimônias previstas na legislação. Simeão pegou Jesus no colo e exaltou ao Deus Eterno, orando assim:
“Oh Deus Eterno, eu já posso morrer.
A tua palavra se cumpriu.
Com os meus próprios olhos
Eu vi a tua salvação,
Preparada por ti para iluminar toda a humanidade,
À qual alcançarás por meio do povo de Israel”.
Os pais ficaram entusiasmados com o que ouviram a respeito do seu filho.
Em seguida, Simão abençoou a família, com as seguintes palavras:
— O menino de vocês trará, ao mesmo tempo, alegria e tristeza. Ele abençoará a muitos, mas denunciará a maldade de muitos também. Não haverá unanimidade em torno dele. Muitos não o aceitarão, mas será assim que o Deus Eterno julgará os corações.
Depois, olhou para a mãe de Jesus e lhe disse:
— Maria, quando vir o que farão com ele, você sofrerá muito.
(2.36-38)
Em Jerusalém vivia também Ana. Seu pai se chamava Fanuel, da tribo de Aser.
Ela era profetisa. Tendo ficado viúva no sétimo ano do seu casamento, viúva permaneceu. Quando a família de Jesus foi ao templo para a consagração, ela estava com 84 anos de idade.
Ela fez do templo a sua casa e ali passava todo o seu tempo, jejuando e orando.