“Deus é moralmente responsável por dar a boa coisa chamada livre-arbítrio, mas não é moralmente responsável por todos os males que fazemos com a nossa liberdade”.
(Norman Geisler, 1931-2019)
As pessoas gostam de pensar que o ser humano é bom. O mal é um um desvio acidental.
No entanto, a Bíblia é pessimista em relação ao ser humano.
Podendo escolher entre o bem e o mal, o homem preferiu o mal. Podendo recusar viver no compasso do mal, o homem não o recusou. Vemos isto todos os dias, quando, por exemplo, lemos que um homem deu um tiro em outro para ficar com o seu celular ou quando uma mulher matou a irmã por causa de desavenças em torno do dinheiro.
O que a Bíblia traz de novo ao panorama humano é a possibilidade da redenção, que não pode ser autorredenção, já que o mal não pode produzir o bem. A esta possibilidade, apresentada como um convite, as Escrituras Sagradas chamam de graça, que um poeta distante (John Newton) adjetivou como a “maravilhosa graça de Jesus”.
O convite é que, apesar da nossa natureza, vivamos no compasso da graça.
A tensão entre o otimismo e o pessimismo continua, com a diferença de que existe um horizonte cheio de esperança, que respira a realidade da graça de Deus.
“Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? 25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!”(Romanos 7.24-25a)
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
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