Salmo 9
ELOGIO DA JUSTIÇA
(9.1-3)
Eu comporei e cantarei canções em tua homenagem,
Oh Deus Eterno,
Para celebrar todas as extraordinárias maravilhas que tens feito.
Sim, farei músicas para ti,
Para mostrar toda a minha alegria,
Quando fizeres retroceder
Os que querem o meu mal
E os que me perseguem fizeres desaparecer.
(9.4-8)
Tu és justo
E me defendes
Quando injustamente me acusam.
Em sua maldade, os poderosos não prevalecem,
Em sua crueldade, os poderosos não permanecem.
Olho para os que buscaram me destruir
E antevejo apenas as ruínas das suas propriedades.
Ninguém mais lembra deles.
Tu os julga
E os condenas,
Porque sempre ages com justiça
E não há erro em nenhuma de tuas sentenças.
(9.9-10)
Por isto, o oprimido em ti se refugia
Quando a opressão o angustia.
Sim, todos os que em ti confiam
Sabem que nunca desamparas
Os que em ti esperam.
(9.11-12)
Os que te amam lhe dedicam músicas
Para celebrar os teus notáveis feitos
Em toda a terra.
Os que em ti confiam sabem
Que as orações que fazem
Serão todas respondidas
Porque não toleras a injustiça.
(9.13-14)
Oh Deus Eterno,
Sei que és mais poderoso que a morte
E te peço:
Veja os sofrimentos que me provocaram
Os que me odeiam.
Restaura a minha alegria,
Para que eu volte a cantar músicas.
Sim, quero levantar minha voz,
Para mostrar que me livraste.
(9.15-16)
Quero que vejam os meus inimigos
Afundados no buraco que abriram para mim,
Com os pés presos nos laços que prepararam.
Quero que reconheçam a tua justiça
Quando virem os injustos caindo
Nas ciladas que armaram.
O fim dos perversos é a morte.
O futuro deles é o esquecimento.
(Pausa para meditação)
(9.17-8)
É outra a história dos necessitados:
Suas orações serão ouvidas
Para que logo voltem a ter esperança.
(9.19-20)
Age, oh Deus Eterno,
Para que os perversos tremam de medo
Ao notarem que não passam de simples mortais.