Salmo 39
EM BUSCA DA ESPERANÇA
(39.1)
Disse eu, comigo mesmo, um dia,
Como meu projeto de vida:
“Ficarei calado no meu canto,
Para não falar o que não devo.
Não vou falar o que não sei,
Como fazem os tolos”.
(39.2-5a)
Assim fiz.
Nem do que é bom falei,
Para não correr nenhum risco.
Só que comecei a sofrer.
Sofri angustiadamente
E cada vez mais intensamente.
Quando na Palavra de Deus eu meditava,
Mais meu coração fortemente se agitava.
Então, em clara voz orei:
“Oh Deus Eterno, o que está acontecendo comigo?
Preciso saber o que tens para mim.
O que estou fazendo errado?
Tenho pressa porque a minha vida é curta.
Diante da tua eternidade,
Meu tempo aqui é nada”.
(Pausa para meditação)
(39.5b-6)
Por mais poderosos que nos achemos,
Nossa existência é o momento que vivemos.
É como uma sombra que vemos.
Corremos para lá e para cá,
Em busca de dinheiro,
Que não sabemos com quem ficará
Depois que morrermos.
(Pausa para meditação)
(39.7-8)
Oh Deus Eterno, não é isto que quero,
Não é nestas coisas que espero.
Em ti está tudo o que desejo.
Perdoa todos os meus pecados.
Não permitas que eu imite os malvados.
(39.9-11)
Reconheço que errei
E sei que estás me ensinando.
Peço-te para que pares de me afligir.
Se continuares, não vou discutir, mas desistir,
Porque nos disciplinas quando pecamos,
Alcançando o profundo de nosso ser,
Para que vejamos como realmente somos.
Ouça, o Deus Eterno, a minha oração,
Escuta meu grito de socorro.
Seja sensível diante do meu choro,
Porque sem ti não passo de um estrangeiro,
Sou como meus antepassados: forasteiro.
(Pausa para meditação)
(39.12)
Então, não permitas que eu morra.
Dá-me de novo um tempo de confiança,
Para que me volte a esperança.