O caminho da liberdade, 4
(BOM DIA AMIGO 3578 | Israel Belo de Azevedo)
“Com certeza, é mais generoso perdoar e lembrar do que perdoar e esquecer”.
(Maria Edgeworth, 1768-1849)
Dos sentimentos, a culpa é o maior que podemos ter.
A culpa, como o próprio pecado, muito grave é.
A culpa somos nós em nosso pior.
A culpa nos afunda na mais profunda dor.
A culpa é uma arma que nós mesmos apontamos contra nós.
A culpa nos deixa, mesmo vestidos, completamente nus.
Não adianta que gritem que o pecado não existe,
Porque dentro de nós nossa própria condenação persiste.
A culpa revela a nossa alma quando fracassa.
Por isso, dela só nos afasta a divina graça.
Ela não se vai porque fazemos uma oração
Ou porque tomamos uma decisão.
Mesmo depois que a nossa alma a recebe,
O dedo da acusação ainda a percebe.
É milagre, coisa da cruz de Cristo, sermos perdoados,
Mas precisamos de outro: o de nos sentirmos perdoados.
Viver como perdoados é coisa que temos que aprender.
A culpa nos espia, espolia, espreme, espiona, espreita, espeta
Até que do perdão tomemos posse completa.
Portanto, se o perdão gratuitamente ganhamos,
Perdoados vivamos.
“Por essa razão, amados, esperando estas coisas, esforcem-se para que Deus os encontre sem mácula, sem culpa e em paz”. (2Pedro 3.14)
Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial