Nós e os perniciosos
(BOM DIA AMIGO 3597 | Israel Belo de Azevedo)
“Uma coisa para ser boa, tem que sê-la integralmente. Para ser má, basta uma parte”.
(Immanuel Kant, 1724-1804)
Quando certas pessoas nos fazem mal, nós as classificamos como “tóxicas”.
Não é boa a palavra. A melhor é uma bem antiga para definirmos algumas pessoas com as quais convivemos: “perniciosas”.
Essa palavra vem do latim e faz parte de uma família de termos que detestamos. Sua história começa com “per nex”, em que “per” é “completamente” e “nex” tem a ver com matar. “Nex”, por exemplo, está na origem da palavra “nekros” (cadáver).
“Perniciosa” é, assim, a melhor palavra para definir pessoas que nos matam, quando com elas convivemos.
Devemos matá-las? Não.
Devemos mantê-las a certa distância, para que suas vozes cheguem em som baixo, para não sufocar a nossa.
Devemos agir para que não nos contaminem.
Jesus nos ensina o caminho. Ele se relacionava com os fariseus, amando-os intensamente, mas não permitiu que eles influenciassem suas ideias ou atitudes.
Devemos cuidar para não sermos perniciosos.
Devemos passar pelo crivo das Sagradas Escrituras as nossas ideias e nossas atitudes e só manter como nossas o que elas aprovam.
“Quem se afasta do caminho da sabedoria encontrará a companhia das trevas”. (Provérbio 21.16)
Bom dia!!!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial