Salmo 68
O DEFENSOR DOS POBRES
(68.1)
Quando te pões em ação, ohDeus,
Os que não o amam
Batem em retirada.
(68.2)
Eles ficam com medo
Do que podes lhes fazer.
Por isso, desaparecem,
Tomados pelo favor.
Eles querem ficar longe de ti.
(68.3)
Os que te amam
Não têm de ti,
Porque sentem alegria,
Imensa alegria,
Diante da tua presença.
(68.4)
Os que amam a Deus,
Cantem músicas para ele,
Falem de como é poderoso e bom.
Exultem diante do Deus Eterno.
(68.5-6)
O Deus do universo
É pai dos órfãos
E o defensor das viúvas.
Ele providencia uma família
Para os solitários,
Liberta os que nada têm
E lhes dá uma casa para morar.
Quanto aos rebeldes,
Continuaram morando em terra que nada produz.
(68.7)
Recordo, oh Deus,
Os tempos da antiguidade,
Quando conduziste nossa gente
Pelo deserto.
(Pausa para meditação)
(68.8-10)
Recordo quando tiraste o povo de Israel
Da escravidão no Egito.
A próprio natureza testemunhou
O que estavas fazendo.
Houve chuva no deserto.
Houve alegria no monte Sinai
Quando tu mostraste.
Quando faltou água,
Tudo a enviaste com abundância
E todos puderam recompor suas forças,
Graças à tua intervenção.
No deserto por um tempo,
Nossa gente habitou,
Porque providenciaste comida para todos.
(68.11-14)
Os mensageiros do Deus Eterno
Levaram os recados aos generais:
“Fujam”.
E eles fugiram,
Deixando para trás alimento para os famintos.
Havia comida para todos,
Para os que foram à batalha
E para os que ficaram em suas casas,
Esperando o Deus Eterno agir.
Quando o Deus Eterno agiu
E dispersou os inimigos na guerra,
Todos viram seu poder,
Porque a luz dissipou as trevas.
(68.15-16)
O Deus Eterno continua em ação,
Não se limitando a lugares.
Ele habita entre os que o amam
E nunca mais os abandona.
(68.17)
O poder de Deus é ilimitado
E nos abençoa sem limites.
Ele está em todos os lugares
Onde o chamam pelo nome.
(68.18)
Oh Deus Eterno,
Tu livraste nossa gente do cativeiro
E nos trouxeste para a liberdade,
Para espanto de muitos.
(68.19)
Exaltado seja o Deus Eterno,
Que diariamente carrega os nossos fardos.
Ele é o nosso Salvador.
(Pausa para meditação)
(68.20-21)
O nosso Deus nos liberta.
Com o Deus Eterno ao nosso lado,
Vencemos a própria morte.
Quanto aos perversos,
A hora deles sempre chega
E acabam mortos em seus próprios delitos.
(68.22-23)
Quanto a nós,
A promessa divina permanece de pé:
“Eu lhes providenciarei tempos de paz,
Não importam quantas sejam as dificuldades.
Vocês lutarão,
Mas vencerão”.
(68.24-25)
Deus está agindo.
Por isto, nós o exaltamos.
Nós o exaltamos com nossos instrumentos.
Nós o exaltamos com nossas vozes.
(68.26-27)
Vamos todos celebrar o Deus Eterno.
Exaltem-no todos.
Exaltem-no todos os que o amam.
Exaltem-no as criancinhas.
Exaltem-no os idosos.
Exaltem-no os líderes.
Exaltem-no todos.
(68.28-31)
Agora, oh Deus, estamos aqui para te pedir.
Mostra o teu poder,
Poder que já experimentamos.
Já vimos o que fazes com os poderosos,
Quando oramos.
Sabemos que nos preservas dos perigos.
Sabemos que nos livras dos invejosos.
Sabemos que dispersas os violentos.
Sabemos que diante de ti se curvam os comandantes do mundo.
Até eles reconhecem teu poder.
(68.32)
Olá, poderosos, exaltem a Deus.
Cantem músicas para o Deus Eterno.
(Pausa para meditação)
(68.33-34)
Exaltem aquele que, desde o princípio,
Governa o universo.
Exaltem aquele cuja voz
A terra toda ouve.
Cantem “glória a Deus!”.
Cantem aquele que governa a terra e o céu.
(68.35)
Oh Deus, quando te contemplamos,
Vemos o quanto maravilhoso és.
Tu nos dás a força que precisamos para viver.
Exaltado seja o nosso Deus!