Odiamos odiar, mas…
(BOM DIA AMIGO 3615| Israel Belo de Azevedo)
“O ódio tem melhor memória do que o amor”.
(Honoré de Balzac, 1799-1850)
Amamos o amor.
Amamos amar.
Odiamos o ódio.
Odiamos odiar.
Nossas palavras, no entanto, batem muitas vezes no muro da realidade.
É quando, entre o amor desejado e o ódio indesejado, ficamos com o ódio. Entre amar, como queremos, e odiar, que afirmamos não querer, odiamos.
Odiamos (e talvez pudéssemos usar outras palavras, como detestamos, protestamos, exigimos, exigindo-as como mais justas).
Odiamos porque odiar é natural em nós. Somos pecadores e os pecadores amam pouco e odeiam muito. (E como é duro admitir que somos pecadores…)
Odiamos quando o nosso direito é suprimido, nossa opinião não é respeitada, nossa verdade é ignorada, nosso interesse não é atendido, nosso desejo é esquecido.
Juntos, mentimos. Dizemos que estamos buscando o melhor para a sociedade. Como? Com nossos desrespeitos e preconceitos, xingamentos e cancelamentos?
Chegamos ao absurdo de dizer que o ódio é uma forma de amor, e espancamos adversários para que aprendam ou nossos filhos para que sejam saudáveis ou nossos cônjuges para que nos amem.
Quem odeia precisa se arrepender a cada vez que odeia.
“Não guarde ódio no coração contra o seu próximo”. (Levítico 19.17a)
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial