Por uma vida cheia de louvor
(BOM DIA AMIGO 3631 | Israel Belo de Azevedo)
“Que é a poesia? Uma ilha cercada de palavras por todos os lados”.
(Cassiano Ricardo, 1895-1974)
Precisamos dos poetas.
Os poetas choram e lamentam, mas suas palavras não são apenas deles, porque são nossas também.
Mesmo quando choram com palavras, são belas as suas palavras. Algumas delas ficam para sempre.
Destas que ficam para sempre, muitas estão na Bíblia, sobretudo no livro dos Salmos.
O livro dos Salmos está cheio de protestos e também de louvores, que são poemas e cânticos de exaltação ao Deus Eterno.
Na poesia bíblica, toda vez que algo sufocava o escritor, ele se lembrava de quem era o Deus Eterno e se acalmava.
Quando olhava para a humanidade e via o que via, o poeta se lembrava de quem era o Deus Eterno e confiava.
Quando ele olhava para as circunstâncias que o cercavam, o cantor se lembrava de quem era o Deus Eterno e se animava.
O louvor tira o foco de nós mesmos e o coloca naquele a quem louvamos.
Quando louvamos, nossa disposição para viver simplesmente muda.
Louvemos.
Louvemos, para que outros possam ouvir também.
Louvemos numa praia, mesmo que as ondas do mar sejam mais fortes que o nosso brado.
Louvemos no nosso quarto, mesmo que as paredes pareçam surdas.
“Aleluia! Bom e amável é cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor”. (Salmo 147.1)
