Nada de comparações
(BOM DIA AMIGO 3658 | Israel Belo de Azevedo)
“A eternidade rompe qualquer medida e destrói qualquer comparação”.
(Pierre Nicole, 1625-1695)
Compararmo-nos com os outros é celebrar o egoísmo.
A comparação é uma perda de tempo e energia que drena a alegria de viver.
A comparação sedimenta no nosso coração dois petardos: a autocomiseração e a inveja.
Quem desenvolve a moléstia da autocomiseração pensa assim: "Como não sou igual a outro, eu lhe sou inferior ou lhe sou superior. Se eu lhe for inferior, nunca lhe serei igual. Se eu lhe sou superior, nunca lhe serei igual. Quem me fez desgraçadamente assim? Ah, se me fosse dada outra vida".
Quem cai no pecado da inveja deseja ser o que imagina que o outro é ou tem. O outro se torna sua referência. A inveja faz com que o modelo (o outro com que se compara) fique cada vez mais distante. A tentativa frustrada de o alcançar gera ressentimento e rancor. É neste sentido que se diz que a inveja mata. Deus a chama de podridão dos ossos (Provérbio 14.30) e nos aconselha a que não a abriguemos no coração (Tiago 3.14-16), porque ela é muito poderosa (Provérbio 27.4)
Queremos ser felizes? Vivamos, sem nos comparar a quem quer que seja.
“Então vi que toda fadiga e toda habilidade no trabalho provêm da inveja do ser humano contra o seu próximo. Também isto é vaidade e correr atrás do vento”. (Eclesiastes 4.4)
(Da série “Vale a pena ler de novo”, publicada em 2011 e revista)
Bom dia!!!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
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