Fora, nossos inimigos – O medo, 2

(BOM DIA AMIGO 3773)

“Quem não tem medo do futuro pode desfrutar o presente”.

(Thomas Fuller, 1608-1661)

Passamos por situações que controlamos e nos sentimos à vontade para agir.
Passamos também por eventos que não controlamos e ficamos temerosos com o que pode vir.
Portanto, por mais que queiramos, é óbvio que não podemos controlar o que acontece fora de nós e nem mesmo sabemos como reagiremos às provocações.
Se não podemos controlar os eventos, podemos nos envolver em atividades para sua prevenção.
Se, por exemplo, preventivamente cuidarmos de nossa saúde ou do veículo que dirigimos, teremos menos fontes de preocupação.
Em todas as nossas participações, devemos proceder com precaução.
Precaução não tem a ver com inação, mas com cautelosa ação.
Parte de nosso medo vem da precipitação, não da reflexão.
A reflexão nos manda planejar com razão.
Se não planejamos, ficamos à espera do milagre, que é exceção.
Sem planejamento, mergulharemos no imponderável e no indesejável, à mercê da medrosa voragem.
Não podemos controlar todas as coisas, mas algumas conseguimos evitar.
Diante das coisas que não podemos dominar, evitemos as evitáveis e trabalhemos firmes com cautela e coragem.

“Nada temerei / Pois, contigo ao meu lado, / Homem nenhum poderá me atingir”. (Salmo 56.4b)

Bom dia!!