O afeto do livro

(BOM DIA AMIGO 3779)

“A criança deve ver que o seu mundo também pode fazer parte da literatura”.

(Antonio Carlos Secchin, 1952-*)

Os mais velhos sabemos que somos o que lemos, sabemos o que lemos, pensamos o que lemos, temos o que lemos.
Fora do livro uma vida bem vivida é uma exceção.
Devemos todos nos imbuir da missão de estimular as crianças a amar o livro. É o futuro delas que está em questão.
Uma coisa que podemos fazer é (man)ter livros em nossa casa. Podem estar numa biblioteca, em estantes pela casa ou até debaixo da cama. O importante é que o livro seja onipresente, para ser visto e, visto, convide à leitura.
Se a criança tem um quarto (só seu ou compartilhado), é um paraíso que haja lugar nele para o livro. (Uma cama, uma mesa, uma estante, livros no chão. Que sonho!)
O ambiente será artificial, se as crianças não nos verem lendo, carregando um volume, conversando sobre o que lemos. Todos sabemos que educamos sobretudo pelo exemplo.
Podemos combinar que, para as crianças, o dinheiro gasto com livro para elas é ilimitado (dentro dos nossos limites…). Como diriam os economistas, livro não é despesa: livro é investimento.
Cercar crianças com livros é cercá-las com afeto, que é para sempre.

“Ensinem as crianças no caminho em que devem andar. / Elas preservarão os valores aprendidos até o fim”. (Provérbio 22.6 — Bíblia “Prazer da Palavra”)

Bom dia!