Depois do sábado

“Permitamos que a alegria da ressureição nos leve da solidão, da fraqueza e do desespero para a força, para a beleza e para a felicidade”.

(Floyd W. Tomkins, 1850-1932)
Jesus mesmo estranhou:
“Oh, meu Deus Eterno, porque me abandonaste?”
Essa é também a nossa oração,
Quando a morte nos leva quem amamos,
Quando a tristeza nos suga a força da vida,
Quando o vazio nos preenche completamente o coração.
Depois que Jesus foi sepultado,
Os que nele creram
Nada entenderam.
Não era ele o Messias?
Não era ele quem traria de volta a plenitude da alegria?
E agora, como ficariam?
Onde estás, que não respondes?
Perdeste o poder de intervir?
Perguntam até os que poetas não são.
Nada fazes?
Não ages?
Entra logo em ação!
Foi assim no sábado
Em que tudo parecia perdido.
O Deus Eterno trabalhava,
Mas em silêncio atuava.
Ele só esperava a hora certa,
Para a vida regenerar
E derrotar a morte
E conduzir seu Filho em triunfo percebido
E há milênios aplaudido.
Assim é a nossa vida,
Quando, animados, vemos o Deus Eterno em ação,
Quando, tanta a dor,  escutamos apenas um distante “não”.
Hoje pode ser sexta-feira.
Hoje pode ser sábado.
Se não chegou feliz,
O domingo nos chegará,
Como chegou para Jesus.

“Nossa vida não termina aqui, porque seremos poderosamente ressuscitados por Ele, como aconteceu com Jesus”.

(1Coríntios 6.14 — Bíblia “Prazer da Palavra”)