O celular e o vento (BOM DIA AMIGO 3959 | Israel Belo de Azevedo)


O celular e o vento
(BOM DIA AMIGO 3959 | Israel Belo de Azevedo)

“O espírito humano precisa prevalecer sobre a tecnologia”.
(Albert Einstein, 1879-1955)

O celular é onipresente e onipotente.
Ele está conosco em todos os lugares: na mesa, na cama, no volante, no trabalho.
Ele pode tudo: pagamos contas, enviamos mensagens, assistimos televisão, vemos filmes e vídeos, jogamos, marcamos compromissos e até falamos com pessoas.
Assim como esfinge é o símbolo do Egito antigo, o celular na mão é o símbolo da nossa civilização conectada.
Ele é um objeto que administramos, mas pode ser um objeto que nos administra.
Ele acelera o tempo, porque nós o usamos enquanto fazemos outras coisas.
Ele nos faz ganhar tempo. Não perdemos tempo no trânsito engarrafado. Não perdemos tempo com palestras desagradáveis.
Para algumas pessoas, o ganho é grande.
Para outras pessoas, sobra mais tempo para ver mais vídeos, dos quais não lembrarão, escutar mais áudios que apagarão, gravar mais fotos que deletarão. Essas pessoas terão mais tempo para passar o tempo.
Pode ser que, para algumas pessoas, o uso do celular tenha até se tornado um vício, do que precisam se libertar.
Temos que nos perguntar sempre: quando corremos, para que corremos?

“Depois, refleti / Sobre tudo o que fiz, / Com esforço que me deixava cansado.
E o que concluí? / Que era tudo futilidade. / Que eu continuava correndo atrás do vento. / Que foi zero o meu proveito”. (Eclesiastes 2.11)

Bom dia!!!!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
www.prazerdapalavra.com.br

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