O privilégio de quem envelhece (BOM DIA AMIGO 3967 | Israel Belo de Azevedo)


O privilégio de quem envelhece
(BOM DIA AMIGO 3967 | Israel Belo de Azevedo)

“Ninguém envelhece apenas por viver vários anos. Nós envelhecemos abandonando nossos ideais. Os anos podem enrugar a pele, mas desistir do entusiasmo enruga a alma”.
(Samuel Ullman, 1840-1924)

Envelhecer é um verbo conjugado por um número cada vez maior de pessoas, o que é muito bom.
O envelhecimento não dá a quem o alcança o direito de reclamar por ter sido premiado com mais um ano de vida. Uma aflição aqui, uma decepção ali, uma solidão em volta, uma frustração no centro, nada justifica desejar o passado, lamentar o presente ou temer o futuro.
Envelhecer tem um preço a ser livremente pago por todos, mas não é pesado.
Envelhecimento pode ter alguma coisa a ver com predisposição genética, mas tem muito mais a ver com cuidar da mente e do corpo, com prevenir para não sofrer desnecessariamente, com ser sábio nas decisões, com não impedir que a alma enrugue.
Envelhecer tem etapas que tomam formas de verbos. O primeiro que conjugamos é nascer. O segundo é adolescer. O último é amadurecer. Envelhecer só deixa de ter sentido também com um verbo: morrer.
Envelhecer pede, portanto, outro verbo: agradecer.
O envelhecimento é uma alegria, uma bênção, uma cortesia, uma dádiva, uma esperança, uma felicidade, uma graça, uma honra.
Envelheceu? Abençoe, entusiasme-se, inspire, ouse, usufrua.

“Quando alcançarem a maturidade, / Continuarão cheios de vigor, / Formulando e realizando projetos, / Testemunhando que o Deus Eterno é justo”. (Salmo 92.14-15)

Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
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