“O mais odioso da guerra é a paixão que por ela se tem”.
(Vergílio Ferreira, 1916-1996)
Os ânimos podem ficar acirrados.
O estímulo pode vir de fora e nos alcançar.
Quando isto acontece, uma partida de futebol vira uma batalha a ser travada.
Com ânimos acirrados, uma proposta política, posta para discussão, transforma-se numa trincheira de onde balas de canhão são disparadas.
Sem serenidade, um credo religioso, que sempre deveria estar a serviço da paz, converte-se numa guerra celebrada.
Em casa, quando os ânimos se acirram, o convívio familiar fica transtornado até que as conversas ou as refeições se convertam em tragédias vividas.
Vamos brigar?
Podemos nos desarmar.
Podemos baixar nossa voz em vez de elevar.
Podemos nos controlar e nosso braço contra o outro não erguer.
Diante da provocação, podemos nos conter.
Aos gritos de “guerra!” precisamos resistir.
A violência, que está potencialmente dentro de nós, não precisa irromper.
Um ânimo acirrado demanda ação, que nos leva a destruir.
Só um gesto nos desacirra os ânimos: a oração.
Quando oramos, buscamos a reconciliação.
Quando desejamos a paz, impedimos que a guerra lá fora domine o nosso coração.
“Os arrogantes põem as pessoas em pé de guerra, / Mas os sábios promovem a paz”. (Provérbio 29.8 — Bíblia Prazer da Palavra)
Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial