“É saudável que as pessoas se cuidem, mas passar três horas por dia numa academia é um exagero”.
(Ivo Pitanguy, 1923–2016)
Todo exagero é nosso inimigo.
Falar demais é exagero que cala a boca do irmão.
Comer demais é exagero do qual a fatura chega na contramão.
Dormir demais é exagero que volta com a etiqueta da frustração.
Amar demais é exagero, se apenas a paixão pensa e nunca fala a razão.
Ser otimista ou pessimista demais é exagero porque abre a porta para a decepção.
Ficar demais com o celular na mão é exagero que faz o pescoço torcer e a mente adoecer, sem exceção.
Malhar demais o corpo é exagero porque coloca o centro da vida não no cérebro, mas no braço, na perna ou na mão.
Torcer demais por um time de futebol é exagero, como se não fosse o que é: brincadeira, ilusão, passatempo, diversão.
O exagero não é bom, exceto numa situação: ler demais é sempre excelente. Na verdade, ler demais não é exagero, mas sabedoria. Há tantos livros — clássicos e contemporâneos — à nossa espera, para serem lidos, sorvidos, entendidos, distribuídos, que o que nos falta é tempo. Por mais que leiamos, lemos pouco. Leiamos, pois, com sofreguidão.
Livro é sempre amigo.
“A sabedoria fortalece quem a busca, / Muito mais que guardas bem armados”. (Eclesiastes 7.19 — Bíblia Prazer da Palavra)
Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial