Cuidado com a inveja (BOM DIA AMIGO 4043 | Israel Belo de Azevedo)


“Tu, de quantos dragões o Inferno encerra, / És o pior, Inveja pestilente! / Morde a virtude, ao mérito faz guerra / Teu detestável, teu maligno dente”.
(Manuel Bocage, 1765-1805)

A inveja é um sentimento que requer muita atenção, porque é clara nos outros e sutil em nós.
A inveja é mãe do orgulho e filha da autoestima baixa.
A inveja nasce nas almas que, reprovando-se a si mesmas, precisam dos aplausos dos outros para ver seu próprio valor.
A inveja raramente diz alguma palavra.
A inveja é um tipo de sofrimento secreto, escondido, não admitido, nunca assumido.
A inveja é como um cão farejador maligno, que busca vitórias alheias, para delas debochar e, se puder, apequenar e matar.
A inveja é autodestruidora, porque consome quem a tem.
A inveja é dissimuladora, porque se faz parecer com outros sentimentos.
Quem sente inveja precisa se perceber como e se converter.
Quem é alvo da inveja tem muito para aprender.
A inveja alheia é um sentimento a ser ignorado.
Se não for, gerará conflito e ódio, para alegria de quem o tem invejado.
O invejoso olha para nós como indignos de ser o que somos, ter o que temos e saber o que sabemos.
Se não desejarmos ser o que o outro é, ter o que o tem e saber o que o outro sabe, seremos livres.

“Observei o que a inveja tem feito. / Por inveja, os seres humanos trabalham até cansar. / Que são melhores que os outros é o que querem provar”. (Eclesiastes 4.4a — Bíblia Prazer da Palavra)

Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial

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