“Amo você, não por causa de quem você é, mas por causa de quem eu sou quando estou com você”.
(Erich Fried, 1921-1988)
Uma filha se queixa que sua mãe não diz explicitamente que a ama.
Um dos cônjuges lamenta que o outro não lhe abra o coração.
Amar é dar ao outro o que o outro precisa receber.
O filho espera palavras, mas sua mãe equivocadamente lhe compra presentes.
A esposa espera carinho, mas o marido estranhamente lhe traz um buquê de flores.
O filho não dá valor a presentes, porque precisa de palavras.
A esposa não elogia o buquê, porque necessita de outra forma de afeto.
No amor, a intenção não vale; o que vale é a correspondência entre os desejos.
Amar se aprende.
Precisamos aprender a linguagem com o que o amado se comunica.
Todo filho precisa conhecer como seu pai se manifesta.
Todo pai precisa saber como seu filho se expressa.
Todo marido precisa decodificar a linguagem da esposa.
Toda esposa precisa compreender a mente do marido.
Quando um pai fala a linguagem do seu filho, o amor acontece.
Quando uma esposa usa a linguagem que o seu marido emprega, o amor se realiza.
Onde a comunicação acontece, o amor acontece.
“O jardim só existe porque você existe. / Você é a fonte do jardim. / Você é tudo para mim”. (Cântico dos Cânticos 4.15 — Bíblia Prazer da Palavra)
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
