A honra da desistência (BOM DIA AMIGO 4074 | Israel Belo de Azevedo)

“Tendemos a pensar em desistir como falta de coragem, como uma orientação vergonhosa ou imprópria em direção ao que é assustador e desonroso. Tendemos a idealizar a ideia de terminar coisas em vez de abandoná-las”.
(Adam Phillips, 1954-*)

Desistir pode ser uma boa decisão.
Desistir pode ser reconhecer as nossas temporárias limitações, desde que não abafe as nossas imensas potencialidades.
Se persistir demanda muito trabalho, desistir só pode acontecer depois de muita reflexão.
Persistir deve ser o padrão; desistir tem que ser a exceção.
A desistência não é definitiva, mas uma parada para descanso das atividades, revisão no modo de fazer ou redefinição do propósito.
Sem descanso, estancamos. Sem revisão, erramos. Sem redefinição, teimamos.
Precisamos ser otimistas e realistas. O otimismo nos anima, mas não podemos permitir que nos iluda. O realismo nos faz ponderar. Nossas metas são possíveis? Dispomos de tempo e recursos para fazer o que queremos?
Talvez precisemos fazer um recuo estratégico.
Talvez precisemos fazer agora o que não queremos, para fazermos amanhã o que almejamos.
Se o que estamos fazendo nasceu primeiro no coração de Deus, Ele nos tranquilizará, para prosseguir com intensidade ou parar por um tempo a nossa atividade.

“Só assim vocês terão a força que precisam, força vinda do poder do Deus Eterno, para que sejam persistentes e pacientes”. (Colossenses 1.11 — Bíblia Prazer da Palavra)

Bom dia!!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial