A plateia (BOM DIA AMIGO 4109 | Israel Belo de Azevedo)


“Aos elogios do mundo, prefiro os aplausos da minha consciência”.
(Rui Barbosa, 1849-1923)

O jogador de futebol, além da arte com os pés, mostra seu cabelo e sua tatuagem, em busca da glória do aplauso da plateia.
O ator, esteja no palco ou na tela, faz sua performance para encantar seu público e receber dele o reconhecimento.
O músico compõe, canta ou toca sua obra em busca de um grito que peça “bis”.
O professor capricha no conteúdo e na forma, para que os olhos dos seus alunos brilhem.
Até mesmo o ecossistema indústria-comércio-serviços precisa da aceitação, para que seus produtos continuem sendo produzidos e comercializados.
O aplauso da plateia é essencial. Nada há de errado nisso.
O problema é quando nós agimos mirando a plateia, como se fôssemos atletas, artistas, professores ou prestadores de serviço.
Não podemos depender dos aplausos para viver.
Quando buscamos a aprovação alheia, a falsidade e a ostentação, a hipocrisia e a mentira podem mascarar a nossa identidade.
Devemos fazer o que é bom. Se vierem os aplausos, vão nos ajudar a fazer melhor, mas eles não podem nos guiar.

“O elogio que importa é o que vem do Deus Eterno”. (Jeremias 9.24a)

Bom dia!!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial