“Tradição não significa que os vivos estão mortos; significa que os mortos vivem”.
(Harold MacMillan, 1894-1986)
Nem todo novo é bom.
Nem todo antigo é ótimo.
Quando achamos que o antigo é melhor que o novo, estamos sendo saudosistas, esquecidos que o tempo passa.
Quando achamos que o novo é melhor que o antigo, estamos sendo deslumbrados, esquecidos que algumas coisas que nos encantam se dissiparão.
Há muitas coisas ruins no passado, nos comportamentos ou nas canções. Muitos gostos desapareceram; o tempo sepulta as modas. No entanto, muitas propostas e muitas obras pretéritas, formatadas em textos ou músicas, permaneceram e não podem ser abandonadas como “arcaicas” ou “superadas”.
Há muitas coisas ruins no presente, nas atitudes e nas artes. Assim mesmo, somos epitetados como antiquados e inadequados, quando achamos feias ou ruins algumas de suas produções.
Olhemos o novo e apreciemos, se gostamos; olhemos o novo e recusemos, se não aprovamos. Não temos que seguir nenhuma onda, nem a que diz que o presente é sublime nem a que garante que o passado é maravilhoso.
Mantenhamos atenta nossa consciência crítica.
“Quem acha que sabe tudo é tolo, / Mas o que busca a sabedoria viverá seguro”. (Provérbio 28.26)
Bom dia!!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial