“O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”.
(João Guimarães Rosa, 1908–1967)
Viver é atravessar.
Aprendemos a arte da travessia com a história dos hebreus na antiguidade.
Eles atravessaram o mar Vermelho.
Quando atravessaram o rio Jordão, acordaram de madrugada, para seguir a arca do Deus Eterno; ela ia na frente. Precisaram se santificar. Mais de uma vez, ouviram as palavras divinas de orientação. Já no meio do rio, pararam até que o Deus Eterno estancasse as águas. Então, atravessaram sobre o leito sem água.
Em nossas travessias, precisamos nos esforçar. Acordar de madrugada ou nos santificar nos lembra nossas responsabilidades.
Para atravessar bem nossos mares ou rios, precisamos estar atentos ao que o Deus Eterno nos diz em suas instruções ou ordens. Se Ele manda avançar, avancemos. Se manda parar, paremos.
Há tarefas que estão além de nossa capacidade. Nesse caso, esperemos até o Deus Eterno realizá-las. Para que as travessias fossem feitas a pé, as águas tinham que ser estancadas. Só o Deus Eterno podia fazer isso e Ele fez. Ele sempre faz.
(A história está no capítulo 3 do livro de Josué.)
“Quando o Deus Eterno agiu, / O mar Vermelho fugiu. / Quando o Deus Eterno falou,
O rio Jordão recuou”. (Salmo 114.3)
Bom dia!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial