“O livro de Provérbios é um compêndio de sabedoria prática que orienta a vida diária dos íntegros”.
(Agostinho de Hipona, 354-430)
No livro de Provérbios, o Deus Eterno nos oferece os princípios para uma vida plena de paz e alegria; para tanto, o autor bíblico claramente nos mostra os caminhos errados pelos quais não devemos seguir.
O livro contém 604 pensamentos (ou ditados), entrecortados por vários ensaios filosóficos sobre a sabedoria (como em Provérbios 2.1-5), por uma oração (Provérbios 30.7-9) e por alguns poemas (Provérbios 1.2-23, 30.11-31 e 31.10-29).
Assim, quanto ao conteúdo, trata-se de um livro filosófico.
Quanto ao estilo, trata-se de um livro poético. O ritmo é rápido e o recurso literário predominante é o paralelismo, em que uma frase é repetida, complementada ou negada pela seguinte, como no seguinte exemplo:
“Um filho sábio é a alegria do seu pai,
Mas o filho insensato é a tristeza da sua mãe”.
(Provérbio 10.1)
Fica evidente que as duas frases são absolutamente sinônimas e expressam a mesma verdade. Esse é o modo como os autores bíblicos fazem poesia.
Ademais, quando lemos “Provérbios”, estamos nas boas companhias de Jesus e de vários escritores do Novo Testamento.
“Ninguém pense que pode zombar de Deus. É real o antigo ensino: / ‘Quem planta maldade colhe desgraça. / Essa será a recompensa que merecerá’”. (Gálatas 6.7 – Bíblia Prazer da Palavra)
Bom dia!!!!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
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