“As duas virtudes essenciais na guerra são a força e a fraude”.
(Thomas Hobbes, 1588-1679)
Se achamos que guerra é uma coisa abominável, devemos evitar as palavras que vêm dela.
Um dia desses perguntaram a um garotinho: “o que os atletas do seu clube preferido devem fazer com o ATACANTE habilidoso”. A resposta imediata foi:
“QUEBRA”.
Quando há um jogo importante numa competição, ele é anunciado como DUELO. Não precisamos conhecer a história da palavra, que surgiu para se referir a uma GUERRA de um contra o outro. Sabemos pelos filmes que esse tipo de disputa só termina com a eliminação de um dos INIMIGOS.
Um jogo de futebol não é tratado como diversão, mas como uma BATALHA, geralmente adjetivada como campal.
Há competições em que cada prélio é um MATA-MATA.
Um time bom tem que ser AGRESSIVO.
Quem faz muitos gols é ARTILHEIRO.
Uma defesa adversária só é vencida com uma BOMBA.
O líder do time é um CAPITÃO.
Um bom finalizador é um MATADOR.
Para bater bem uma falta, tem-se que disparar um TORPEDO.
Uma vitória ESMAGADORA é uma SURRA.
Tem que ser assim?
Sempre podemos, narradores e torcedores, promover a paz, incluindo o futebol que tanto amamos.
“Os que amam a paz colhem bons frutos, / Mas isso não acontece com os que amam a violência”. (Provérbio 13.2 — Bíblia Prazer da Palavra)
Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
Israelbelo@gmail.com