“Eu fico abismado com a facilidade com que pessoas desinformadas chegam a certezas, a opiniões inflamadas quando não têm qualquer base para julgar”.
(William Golding, 1911-1993)
Possivelmente quando, no futuro, descreverem a nossa época, vão catalogá-la como a era do engajamento.
Todo mundo parece ter uma bandeira para carregar.
Todo mundo parece tomar partido, geralmente com muita intensidade.
Sempre querem saber de que lado estamos, mesmo quando não sabemos quais são os lados.
Quem não se engaja é visto como alienado.
“Ficar em cima do muro” é criticado como um pecado imperdoável.
Há uma guerra no mundo e nos forçam a preferir um lado, como se fosse uma partida de futebol.
Há uma campanha eleitoral e querem que nos empenhemos pela vitória de determinado partido ou plataforma.
Se é verdade que não há neutralidade, também é verdade que, antes de nos posicionar, discreta ou publicamente, devemos estudar o assunto, o que nos obriga a ouvir os dois lados, se é que há apenas dois lados.
Pesquisar dá trabalho; por isso, a maioria prefere seguir a multidão.
Somos convidados a examinar com cuidado e critério as posições e então decidir o que faremos, escolhendo um dos lados ou talvez nenhum.
Nossas escolhas têm que ser do coração, consultada a razão.
“Se, no entanto, vocês ficarem criticando e brigando, vão acabar mutuamente destruídos”. (Gálatas 5.15)
Bom dia!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
Israelbelo@gmail.com