A MINHA GRAÇA BASTA PARA VOCÊ (Oswaldo Jacob)

"E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei  nas minhas fraquezas, para que em mim  habite ou repouse o poder de Cristo" (2 Co 12.9).
 
Deus não se agrada do arrogante, mas do humilde. Paulo era um homem de Deus, consciente de suas limitações. Ele teve uma visão celestial – foi ao terceiro céu – e, para não se ensoberbecer, foi-lhe dado pelo Senhor um espinho na carne, um mensageiro de satanás (Deus usa o nosso inimigo para trabalhar em nós) para esbofeteá-lo, a fim de não se exaltar (2 Co 12.7). Como o Senhor é Bom em tratar conosco! Ele assim o faz porque nos ama em Cristo Jesus. O Seu amor é singular, pródigo, envolvente, incomparável e insubstituível.
 
A graça de Deus é oportunidade, educação, motivação, encorajamento, confrontação e interatividade. É Deus dando e fazendo tudo a quem nada merece. É por esta graça  que somos salvos (Ef 2.8-10). Ela nos fortalece e se aperfeiçoa em nossa fraqueza,  quando estamos totalmente dependentes. Quando nossas forças se esgotam aí entra a preciosa graça de Deus. O Senhor entra em ação para nos socorrer. Este é o testemunho do salmista (Salmos 46.1,10). A graça do Senhor é suficiente para nos educar na justiça e na verdade. Leva-nos a perceber nossas mazelas. Revela um Deus que se importa conosco. Um Deus que se reconciliou conosco,  tomou a iniciativa, por meio de Cristo (2 Co 5.18-20). Mostra claramente um Deus amoroso, que perdoa, sara e usa para a Sua Glória.
 
A graça de Deus é terapêutica e escatológica. Ela é o processo de Deus em tratar conosco e nos curar segundo a Sua vontade soberana, preparando-nos para a volta de Cristo. Como nos ensina Paulo, “porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens e ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos neste mundo de maneira sóbria, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança e o aparecimento da glória do nosso Grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se entregou a Si mesmo por nós para nos remir de toda a maldade e purificar para Si um povo todo seu, consagrado às boas obras” (Tito 2.11-14).
 
À medida que temos consciência de nossa fraqueza, experimentamos a Sua maravilhosa graça, a Sua fortaleza. Esta graça não nos torna ociosos, mas trabalhadores dependentes do Pai. Somos convocados para uma vida de confiança em Deus por meio de Cristo Jesus no poder do Espírito, para exercermos a diaconia.no Corpo de Cristo e no mundo.
 
Vivamos pela graça de Deus. Sirvamos com o amor de Cristo às pessoas. Sejamos gratos por podermos exercer a função diacônica no Reino de Deus. Somos servos pela graça para agradarmos o coração do Pai. O nosso prazer deve sempre estar nEle. A glória, a honra e o louvor pertencem a Ele. Que as pessoas vejam Cristo Jesus em nós, a esperança da glória (Cl 1.27). Quando o Senhor Jesus retornar, que Ele nos encontre trabalhando com alegria e singeleza de coração, louvando o Deus da graça!