Sábado, 04/04/15 — ANIMAIS PERFEITOS

Refletindo: Levítico 22.18-20
 
Os sacrifícios eram, no Antigo Testamento, a forma pela qual Deus perdoava as pessoas dos seus pecados.
Como o perdão oferecidos era completo, os animais oferecidos nesses sacrifícios deviam ser fisicamente perfeitos, isto é,  sem nenhum defeito.
Podemos hoje nos sentir desconfortáveis diante da informação que os animais imperfeitos eram considerados impróprios para serem oferecidos.
Por isto, devemos levar em conta alguns aspectos.
Um animal perfeito apontava simbolicamente para a perfeição do sacrifício, no sentido que poderia alcançar seu seu alvo, que era o perdão do pecado cometido.
O oferecimento de um animal perfeito mostrava que quem o apresentava o fazia com toda a seriedade, procurando animais aceitáveis, não algum desvalorizado pela sociedade de então.
A aceitação ou a rejeição não era ao animal, mas a quem o oferecia. Se uma pessoa buscava um animal com defeito (mais barato no mercado ou abandonado no campo ou no quintal), mostrava que não estava realmente arrependido e que só cumpria um ritual, mas não de todo o coração.
A exigência de animais perfeito acabavam por proteger os bichos que tinham alguma deficiência, que não seriam sacrificados em lugar dos seus donos ou compradores.
Deus ama todas as pessoas, com ou sem deficiência física. Deus também olha para os seus corações, não para suas formas físicas, consideradas perfeitas ou imperfeitas, feias ou bonitas.
No sistema sacrificial, o cuidado é para que não fosse levado a sério, como deveria.