“Assim como a corça ou o cervo anseia pelas águas correntes, também minha alma anseia por Ti, ó Deus!” (v.1).
Senhor, como a corça que, perseguida por seu predador, está cansada, ofegante, necessitando de água, assim a minha alma tem sede de Ti. Sim, tenho muita sede do meu Deus vivo e verdadeiro, Pai amoroso, autor da minha salvação! No meu sofrimento, tenho chorado dia e noite e os meus adversários me perguntam: Onde está o seu Deus? Pergunto à minha alma: Por que estás abatida, ó minha alma, por que te perturbas dentro de mim? E aí afirmo a mim mesmo: Espera em Deus, pois ainda O louvarei, Ele que é a minha salvação e o meu Deus!
Quando a minha alma está perturbada dentro de mim, eu me lembro da minha comunhão contigo em casa, caminhando pelas ruas tranqüilas, pelos campos e na companhia dos meus irmãos, na comunidade da graça, no Corpo de Cristo. Pai, muito obrigado porque Tu me fazes lembrar o Teu amor por mim e que este amor é incomparável e insubstituível. Não há como medi-lo. A nossa capacidade é limitada. É maravilhoso saber que o Senhor me concede a Tua bondade durante o dia e, durante a noite, o Teu cântico está comigo. Esta é a minha oração a Ti, Senhor, o Deus da minha vida.
Algumas vezes, Senhor, pergunto a Ti, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo? Na verdade, eu sei que a nossa luta não é contra a carne e sangue, mas sim contra principados e potestades, contra os príncipes das trevas (Ef 6.10-20). Esta é a nossa realidade diária. Mas os meus inimigos, os que querem me prejudicar, perguntam: Onde está o teu Deus? Mais uma vez indago à minha alma, dizendo: Por que estás abatida, ó minha alma; por que te perturbas dentro de mim? Aí vem a minha segurança quando afirmo: Espera em Deus, pois ainda O louvarei, minha salvação e Deus meu.