Refletindo: Cantares de Salomão 5.4
A esposa se prepara para receber o marido que está prestes a chegar. Vestiu uma roupa bonita. Perfumou-se.
A hora se aproxima. Seu coração bate mais forte.
Eis que ela ouve passos distantes que se tornam cada vez mais próximos.
Quando ela ouve o toque das mãos do seu amado na maçaneta da porta, ela se levanta e vai arfante à porta.
É todo dia assim.
Se o poema escutasse o coração do marido, flagraria suas emoções, similares ao compasso da espera por parte da esposa.
Ele não tem prazer em "esticar" o dia de trabalho para outro lugar, nem de alongar a viagem de negócio. Ele quer chegar logo.
Ela quer que ele chegue logo.
Infelizmente, quando andamos pelas ruas, no fim da tarde, vemos homens, alguns ainda de gravatas, assentados nos bares. Alguns demoram a voltar para casa, talvez porque não tenham prazer em voltar para casa.
Enquanto isto talvez, dentro de casa, sua esposa ouve, pela imaginação do desejo, seus passos no correr ou sua mão na maçaneta para abrir a porta.
Quando o homem volta para casa e seu coração de treme diante da expectativa do retorno, seu casamento vai bem.
Quando a mulher, estando já em casa, sente o coração bater mais forte pela proximidade do encontro, sue casamento vai bem.
Se na sua casa é assim, cultive o convívio com o seu cônjuge. Não permita que o outro não queira retornar logo, depois de uma jornada de trabalho.
Se na sua casa não é mais assim, dobre o seus joelhos diante de Deus, peça a ajuda a ele. Faça uma reflexão e veja em que momento a emoção do reencontro se foi. É tempo de retomada.
