“E naquele dia que prepararei, eles serão meus, diz o Senhor dos exércitos, minha propriedade exclusiva; terei compaixão deles, como um homem tem compaixão de seu filho, que o serve. Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o mau; entre o que serve a Deus e o que não o serve.” (Malaquias 3.17,18).
Um hino que conhecemos há anos afirma que sim, compensa servir a Jesus. Mas os israelitas que ouviram a pregação do profeta Malaquias achavam que era inútil servir a Deus. Diziam eles: “Que vantagem tivemos por ter cuidado em guardar os seus preceitos e por haver nos lamentado diante do Senhor dos exércitos? Pois agora consideramos felizes os orgulhosos; os que cometem maldades prosperam; eles desafiam a Deus e escapam ilesos.” (Ml.3.14,15).
Esta é uma questão que tem ocupado a mente de homens e mulheres tementes a Deus, desde tempos imemoriais, quando vêm ao seu redor pessoas extremamente ímpias progredirem, serem isentas de doenças pertinazes ou fatais, nunca ficando desempregadas, nunca enfrentando adversidades, enquanto os servos de Deus passam por tudo isso. Então vem a insinuação diabólica: “Está vendo? De que vale ser tão temente ao Senhor? É melhor ser ímpio.”
Essa mesma insinuação foi usada contra Jesus, por ocasião da tentação no deserto. Depois de mostrar-lhe todos os reinos o mundo e a glória deles, Satanás propôs-lhe: “Eu te darei tudo isto, se, prostrado, me adorares.” (Mt.4.9). Mas os verdadeiros servos de Deus preferem perder o mundo e sua glória, a perder o privilégio de adorar e servir ao único Deus. E o fazem “fixando os olhos em Jesus, o Autor e Consumador da nossa fé, o qual, por causa da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da vergonha que sofreu, e está assentado à direita do trono de Deus.” (Hb.12.2).
Haverá um dia em que “se verá a diferença entre o justo e o mau; entre o que serve a Deus e o que não o serve.” Nesse dia, diante do grande trono branco, será lido o memorial em que estão sendo registrados os nomes dos que temem o Senhor e honram o seu nome (Ap. 20.11-15; Ml.4.16).
Pr. Sylvio Macri