PRECISAMOS SER E NÃO TER
Ageu 1.6
Ouçamos Ageu pregando: “Vocês têm plantado muito e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada” (Ageu 1.6).
Ageu 1.6
Ouçamos Ageu pregando: “Vocês têm plantado muito e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada” (Ageu 1.6).
Enquanto medito, ouço uma reportagem sobre o crédito consignado no Brasil, dando conta das pessoas que comprometeram seus salários ou suas aposentadorias por causa de um crédito “fácil”.
Noto, então, que posso tomar a liberdade de aplicar o texto de Ageu à realidade contemporânea: em que o consumismo se tornou um estilo de vida. Parece que estamos sempre insatisfeitos, sempre querendo mais, na verdade, sempre querendo consumir mais. A preocupação é antiga; os avisos são velhos, mas nada indica que vamos valorizar o ser acima do ter. Apesar de concordarmos que assim seja, amamos ter. A bolsa continua furada.
