Refletindo: Daniel 1.8-13
Daniel também vivia numa sociedade em que a aparência era tudo. Durante três anos ele e seus colegas tiveram que seguir uma dieta rigorosa antes de "desfilarem" perante o rei, que escolheria os mais bonitos para trabalharem para ele. São assim hoje as coisas, com diferenças secundárias. A sociedade tenta impor o que é certo e o que é bonito.
Daniel aceitou as regras do jogo, mas sem esquecer que tinha um Senhor que estava acima daquelas regras e daquele jogo. Quando as regras contrariavam a Palavra pela qual se orientava, ele ficava fiel ao seu Senhor. Sem medo das conseqüências, assim agiu e assim foi abençoado. O mundo tem horror aos medrosos. Deus também.
Desde o início, Daniel teve um propósito: não contaminar-se. Ele e seus irmãos de fé pertencem à linhagem espiritual do recabitas (Jeremias 25).
A sedução era grande. Morava no palácio real. Podia comer o que quisesse. O esforço do governo de Nabucodonosor era "comprar" a fidelidade deles. O rei estava errado na sua avaliação. Os rapazes não só estavam dispostos a manter a sua fidelidade a Deus, bem como a pagar o preço por sua decisão.
Eles decidiram que não se tornariam impuros. Se comessem os alimentos oferecidos, estariam dizendo que o seu Deus perdera para o deus dos babilônios.
Estariam também cedendo à novidade, mostrando-se vulneráveis à pressão.
Quem ler o resto da história de Daniel ficará espantando, como ficaram assombradas as autoridades federais, como Deus honrou a fidelidade do Servo. Deus faz assim até hoje conosco. Nosso ideal deve sempre ter a mesma coragem de Daniel e seus colegas.
Como eles, nós também devemos viver segundo os padrões que Deus nos indica, não conforme os valores que a nossa sociedade quer nos impor.
