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Nunca somos suficientemente fortes para resistir firmes durante muito tempo às críticas que recebemos. Um dia poderemos desistir.
Para que isto não aconteça, precisamos refletir sobre o que a crítica está fazendo conosco.
1. Todos precisamos saber que seremos criticados. Quando fizermos bem, seremos criticados porque fizemos bem. Se poderíamos ter feito melhor, logo o ouviremos.
2. Se não prestarmos atenção, passaremos a ocupar nossa mente com as críticas e com os críticos. Passaremos a ser reativos, agindo em função das críticas recebidas. Quando vier uma ideia nova, diremos que "não vale a pena". Deixaremos de ser criativos e de fazer melhor hoje o que fizemos ontem, que deveria ser sempre a nossa marca.
3. Se continuarmos neste itinerário, ficaremos amargos, perdendo a alegria de fazer o que sempre fizemos com entusiasmo. Sem alegria, mesmo o menor trabalho é cansativo.
4. Não tardará e desejaremos desistir, passando a carregar conosco a herança da frustração.
5. Lembremos que os apenas críticos não produzem, senão a própria crítica. Os apenas críticos têm o poder de estiolar a criatividade. Autores promissores deixaram de escrever por causa de palavras cruéis, embora outros tenham escrito obras-primas por causa dessas mesmas palavras. Oradores brilhantes passaram a gaguejar por causa de comentários ácidos. A crítica agiganta os críticos, mas apequena os criadores domados pelo medo.
Criticar é um ofício de valor, apenas se não for exercido por almas pequenas, capazes mas pequenas. Para fazer algo de valor, uma pessoa precisa ser capaz de fazer o que pretende e também ter uma alma grande, coisa que nem todos têm.
Não podemos controlar os críticos, mas podemos nos controlar diante dos críticos. [CONTINUA]
Tenha um bom dia,
ISRAEL BELO DE AZEVEDO