Em Atos, capítulo 2, há um verdadeiro modelo de comunhão: “Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum (v. 44). A igreja que nascia era de fato uma comunidade.
Com o passar do tempo a igreja cresceu e surgiram dificuldades na área da comunhão. Tudo indica que, na igreja de Corinto, alguns crentes usaram da criatividade para restabelecer a comunhão de outrora. Segundo Henry H. Halley (Pocket Bible Handbook, p.534) parece que naquela igreja os crentes que tinham melhores condições financeiras passaram a levar comida e bebida para alguns cultos, para promover uma espécie de “ceia do amor” reunindo ricos e pobres.
A iniciativa foi interessante. O problema surgiu porque eles formaram a sua “panelinha”, sem esperar que toda a congregação se reunisse, e os eventos ficaram mais parecidos com as festas pagãs do que com uma reunião para a comunhão do povo de Deus. Daí a recomendação do apóstolo Paulo: “Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros” (1Co 11.33).
Hoje precisamos de criatividade para promover maior comunhão entre os irmãos. Basta que, nesse processo, não percamos de vista o objetivo inicial.