Refletindo: Jó 9.24
O sofrimento de um inocente é uma injustiça que atenta contra a bondade de Deus.
Jó crê que Deus é o Senhor de todas as coisas. E está certo.
Jó, no entanto, não leva em conta a liberdade humana. Deus não ri da desgraça humana (Jó 9.23). Deus, na verdade, chora. O homem usa a sua liberdade para fazer o mal.
Todos os males que vieram sobre a família de Jó foram ações de pessoas violentas. Essas pessoas usaram seu livre-arbítrio para fazer o mal.
Precisamos conviver com a realidade da queda (Gênesis 3), que levou o homem a se tornar escravo dos seus desejos, e não amigo de Deus.
O homem escolheu não amar a Deus. Sua escolha lhe traz consequências sobre si mesmo e sobre pessoas, inclusive pessoas inocentes.
O pecado leva o homem a quebrar leis naturais, sociais e espirituais, com todas as suas conseqüências. Não questionamos a liberdade, mas questionamos as consequências do seu uso.
A maturidade implica em viver a liberdade com responsabilidade.
Jó e seus filhos foram vítimas da liberdade irresponsável de assassinos.
Seus crimes não podem ser atribuídos a Deus, como Jó faz; como também, por vezes, fazemos.
