Todos os dias recebo, de pessoas amigas ou desconhecidas, certamente bem intencionadas, links para abrir livros piratas. Simplesmemte, apago estes e-mails.
Não entro em sites que os oferecem, mesmo que eu precise. Um dia destes, necessitei de um artigo científico. Fui à revista e era preciso pagar. Não paguei porque não precisava tanto assim e fiquei sem ler o artigo.
Pirataria é crime, mesmo que com a boa intenção de divulgar bons livros, inclusive a Bíblia. Em meu telefone de mão, eu uso duas versões da Bíblia, compradas e baixadas legalmente do excelente site www.olivetree.com. Gostaria de ter outras versões em português, como a Nova Tradução na Linguagem de Hoje, mas ainda não estou disposto a pagar. Se alguém me mandar, não vou piratear.
Eu não uso software ilegal. Meu editor de texto é um velho Carta Certa, já fora de linha (e que, com a reforma ortográfica, já devia ter aposentado), que ajudei a desenvolver e ganhei uma cópia dos desenvolvedores.
Baixar livros e programas de computador é um tentação. Felizmente, música não me seduz, de modo que não sou responsável pela quebradeira de gravadoras e lojas de discos. No que depender de mim, o mesmo não acontecerá com as editoras de livros e jornais.
Sou fã de livros eletrônicos (ebooks) e quero que todos os meus sejam também disponibilizados neste formato. Tudo legal. Cada um pagando o que deve.
Há muitos recursos gratuitos, inclusive no jornalismo. Leio jornais eletrônicos de acesso livre. Vamos utiliza-los. Se alguém que tem acesso pago me manda um artigo, eu preciso recusa-lo. Meu amigo o obteve para seu próprio uso; não pode passa-lo adiante.
Concorda comigo?