Refletindo: João 16.24
A oração é a linguagem da alma. Por isto, não é o território do lugar-comum, das frases feitas, das palavras previsíveis, das seqüências bem ordenadas, da razão senhora.
A oração é o espaço do encontro do homem com Deus. Não se ora se não com assombro. Nós podemos orar e Deus nos ouve. Isto é assombroso. Nós, os pecadores, nos encontramos com o Santo, Santo, Santo Deus e sobrevivemos. O encontro é maravilhoso e temos que ficar maravilhados.
A oração é o quarto do desnudamento. Deus nos vem como Ele é e nós nos vamos a Ele como nós somos. Ele não disfarça e nós não precisamos disfarçar. Não há testemunhas para nos julgar.
A oração é como se fosse o último aceno que um náufrago consegue dar para pedir socorro, o último grito que a vítima de um incêndio pode dar para chamar por socorro no alto do prédio que arde em chamas.
A oração é a atmosfera onde o desejo humano se sente livre para se expressar diante de Deus.
A oração é um convite a uma vida de profundidade.
Pessoas superficiais não oram.
É na profundidade que se ora.
É na profundidade que se vive.