AOS COMPANHEIROS DE JUGO PASTORAL, POR OCASIÃO DO DIA DO PASTOR, UMA SINGELA REFLEXÃO! (Oswaldo Jacob)

Nesse dia chamado de 'o dia do pastor' gostaria de fazer algumas colocações sobre a envergadura do ministério pastoral. É sabido que dia de pastor significa todo o dia do pastor, do seu trabalho, de suas atribuições, de suas responsabilidades e de seu privilégio em servir ao Supremo Pastor. Ser ministro da Palavra significa, antes de tudo, exercer o ministério de Cristo segundo Sua vontade. O ministério pertence a Cristo e é sempre, prioritariamente, para Ele. O Senhor Jesus é o nosso modelo de pastor que deu a Sua vida em favor de Suas ovelhas (Mt 10; João 15.14,14). Devemos ser como Ele. Andarmos como Ele andou (1 João 2.6). É mister que tenhamos um conjunto de atividades nobres que visa a edificação dos crentes, a salvação dos perdidos e a glória de Deus. 
 
O pastor é um homem simples, do povo. Espera-se dele cordialidade, intrepidez, dedicação, amor, misericórdia e compaixão. Os companheiros de jugo pastoral devem ser mansos e humildes de coração (Mt 11.29). Homens versados na Palavra, prontos para a batalha diariamente (Ef 6.10-20). O Pastor deve ter a fé de Abraão, a ternura de Isaque, a persistência de Jacó, a coragem de David, a intrepidez de Elias, a simpatia de Isaías, a sinceridade de Jeremias, a firmeza de Daniel, o amor de João, o espírito evangelistico de Paulo e a robustez de Pedro.
 
O pastor sofre tempestades em sua vida, passa por bonança, mas ele sempre engrandece ao Senhor. Não está preso a circunstancias. Reconhece claramente a soberania de Deus na História. O pastor ama, encoraja, cuida, alimenta, exorta e caminha a segunda milha com a ovelha de Cristo. O ministro de Cristo é o pai que dia após dia monitora os Seus filhos. Ora e trabalha para o seu bem-estar. O seu prazer maior é agradar ao Senhor. Poucos são os pastores que glorificam Deus. Há aqueles que desejam a glória pessoal. Gostam do pódio. Contudo, o maior prazer do pastor, chamado por Deus, é servir à semelhança de Jesus (Mt 20.28).
 
Companheiros de jugo, o Senhor nos chamou como homens comuns para um trabalho extraordinário. O ministério pastoral é relevante num contexto de tamanha incredulidade, num mundo de desafios para a nossa fé. Num mundo que jaz no maligno (1 João 5.19). O Senhor nos chamou para obedecermos a Grande Comissão (Mateus 28.18-20). Ele quer que façamos a obra de um evangelista e cumpramos cabalmente o Seu ministério (2 Tm 4.1-5).
 
Fomos chamados à excelência da intimidade de Cristo para servi-lo com amor. Deus nos escolheu, nos vocacionou em Cristo Jesus para sermos pastores segundo o Seu coração para apascentemos o Seu povo com ciência e com inteligência (Jr 3.15). Devemos ter paixão pelo trabalho que nos foi outorgado por Deus em função da Sua maravilhosa graça. Vale dizer como o apóstolo Paulo que somos o que somos pela graça de Deus (1Co 15.10).
 
Meus amados pastores, devemos, como Jesus ensinou, ser simples como as pombas e prudentes como as serpentes (Mt 10.16). O nosso Supremo Pastor exige de nós um caráter íntegro. Ele quer que sejamos puros como José, que foi assediado pela  mulher de Potifar no Egito, e a resistiu no poder do Senhor. O Pai quer que confessemos a Ele nossas culpas, incoerências e meninice (1 João 1.9). Ele quer nos tratar em Sua graça. A Sua graça em Cristo Jesus sempre basta, pois o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza (2 Co 12.9,10).
 
Sim, somos companheiros de jugo para agirmos neste mundo na dependência plena do nosso Mestre. Devemos andar como Ele andou (1 João 2.6). Tomar a cruz e seguir os Seus passos (Mt 16.24-27). Que a nossa vida não seja mais importante do que o ministério que recebemos do Senhor para darmos testemunho do evangelho da graça de Deus. Este foi o testemunho de Paulo aos presbíteros de Éfeso (Atos 20.24). Louvado seja o Deus Pai pelo Seu dom inefável em Cristo Jesus, Seu Filho e Senhor nosso no poder do Espírito Santo.