Terça, 02/08/16 — O SALÁRIO DO ERRO

Refletindo: Provérbios 1.25-33
 
A graça divina quebra o princípio da causa-efeito, mas ela é exceção. A regra, sem a intervenção da misericórdia, é: o que o homem semear é o que colherá (Gálatas 6.7b).
Por isto, a mesma graça divina põe ao nosso dispor os ensinos de sabedoria para nos conduzir. 
Para mostrar o valor da sabedoria, o sábio imagina um monólogo da própria sabedoria, com advertências muito vigorosas, que terminam com uma promessa: quem prestar atenção aos ensinos viverá com segurança e em tranquilidade. 
Nem todo mundo tem a oportunidade de se encontrar com Jesus na hora da morte, que vem como resultado do pecado, como no caso do ladrão na cruz. 
Para uma vida desregrada, a regra é a morte, como salário. Por isto, Paulo diz que não devemos zombar de Deus (Gálatas 6.7a). 
Há situações em que, abatendo-se a angústia, desabrochando a desgraça, dominando a dor, teimando a tempestade, vindo o vendaval, auto-provocados, não é sequer justo, se não se colher o que se plantou. 
Não vivamos de modo a depender de uma misericórdia que desprezamos.