Terça, 06/09/16 — CANAÃ É “PARA SEMPRE”

Refletindo:  Gênesis 13.14
 
Deus prometeu dar a terra de Canaã a Abrão e seus descendentes "para sempre".
Durante muitos séculos, Canaã pertenceu aos israelitas, que surgiram a partir de Abrão e, depois, de seus filhos, Isaque e Jacó, que teria o seu nome mudado para Israel (Gênesis 32.28).
À promessa se seguiu uma instrução: que os israelitas conquistassem toda a terra, coisa que não fizeram, por desobediência.
Assim mesmo, Deus manteve a promessa, com a condição de que o povo lhe fosse fiel. O povo não lhe foi fiel, desviando-se para cultuar os deuses das nações que não conquistaram e que lhe serviram de laço (Josué 23.13).
O preço foi ser tirado da terra e levado para o exílio. Assim mesmo Deus se manteve fiel e o trouxe de volta.
Por fim, cumpriu sua mais extraordinária promessa, quando lhe enviou o Messias.
O Messias veio entre os judeus para abençoar os judeus e todos os povos da terra, colocando em prática a promessa feita a Abrão, de ser uma bênção para toda a humanidade.
O Messias veio para o velho Israel e para o novo Israel, que é formado por todos quantos o recebem como Salvador e Senhor. Israel, depois do Messias, é constituído por aqueles que, não importando onde morem ou que nacionalidade tenham,  são seguidores do Messias, Jesus Cristo. Israel tornou-se uma nação definida pela fé, logo, espiritual, não pela descendência natural.
É motivo de debate se o Israel político, a nação israelense moderna, ainda é alvo da promessa de Deus, feita desde Abrão.
Pensam alguns que não, entendendo que a promessa é para quem crê em Jesus, independente de nacionalidade.
Pensam outros que sim, propondo que a nação israelense tem direitos, garantidos pela promessa ("para sempre"), de possuir a terra, nos termos das fronteiras prometidas a Abrão.
Independentemente da posição tomada, o importante é que recebamos a promessa e sejamos fiéis ao Senhor Deus, que a formulou para os que são o Israel espiritual, constituído dos que aceitam a soberania e salvação que ele tem nas mãos.