Sábado, 22/10/16 — ALÉM DO APREÇO

Refletindo: João 3
 
Nicodemos tinha um grande apreço por Jesus. Quando o Mestre estava sob forte pressão dos líderes religiosos, ele o defendeu, pedindo que fosse ouvido, antes de ser condenado (João 7.50-52). Morto Jesus, Nicodemos e José de Arimatéia se apresentaram para cuidar do corpo do Mestre, fazendo-o carinhosamente, gastando, inclusive, dinheiro para custear as despesas do enterro (João 7.50-52).
Como Nicodemos, há muitas pessoas que não assumem publicamente que amam a Jesus porque não querem viver segundo os seus ensinos. Essas pessoas talvez gostem de alguns aspectos da vida que levam e querem continuar nelas, mesmo que sejam infelizes na maior parte do tempo, mesmo que dominados pelo medo quase sempre, mesmo que tenham que trocar a paz interior por meio de remédios, mesmo que não tenham perspectivas para o presente nem para o futuro, mesmo que já tenham percebido que sozinhas não podem mudar seus destinos.
 
João 3
Como Nicodemos, há muitas pessoas que se satisfazem com uma visão apenas intelectual de Jesus, mas sem uma experiência pessoal com Ele. Essas pessoas reconhecem Jesus como um mestre, como alguém cheio da sabedoria do seu povo ou até mesmo como um grande místico. Essas pessoas até admiram aqueles que têm fé, mas não dão um passo claro e público em direção a Jesus.
Há algum tempo, trazida por uma amiga, uma senhora começou a freqüentar nossos cultos. Ela chegou a cantar nossos hinos. Ela se sentia bem conosco. Aos poucos, ela começou a entender o que era ser uma cristã. Educadíssima, um dia ela me procurou. Ela veio me dizer que Jesus é urealmente o Salvador e que ela gostaria de segui-Lo, mas não iria fazê-lo. Seguir a Jesus era a coisa certa, mas não era para ela. E nunca mais apareceu.
Há pessoas que sabem que Jesus pode mudar as suas vidas, mas não querem ter suas vidas mudadas.