Refletindo: Levítico 11.1
Num tempo de pouco conhecimento sobre os efeitos dos alimentos ingeridos, Deus estabelece os animais em dois grupos: os próprios ("limpos") e os impróprios ("imundos") para consumo dos israelita.
Na maioria dos casos, nós não sabemos os critérios adotados por Deus para esta classificação. O máximo que sabemos é que fazem parte deste critério aspectos de natureza biológica e aspectos de natureza religiosa. Em alguns casos, podemos perceber que a sua ingestão faz mal à saúde, sobretudo num tempo em que as condições sanitárias eram precárias. Em outros casos, podemos perceber que alguns animais eram usados nos cultos cananeus com fins idolátricos e Israel precisava ser diferente.
A pergunta que persiste é se estas permissões e proibições se aplicam aos seguidores não-judeus de Jesus Cristo?
Por trás destas listas, há um princípio válido: o ato de comer deve ser visto por nós como algo santo. As proibições mostram a seriedade com que devemos considerar nossas práticas alimentares. O princípio da santidade na alimentação permanece válido.
Permanece válido o princípio da higiene voltada para a preservação da vida. Se um alimento faz mal à saúde, não devemos ingeri-lo por mais gostoso que seja.
Quanto à lista do que é próprio ou impróprio, ela varia de cultura para cultura. Em nossa cultura, precisamos avaliar o que fere e o que não fere os princípios da santidade e da saúde.