A história dos 40 dias de Jesus entre sua ressurreição e sua ascensão está bem documentada no Novo Testamento.
Em Atos 1.3-3 (NTLH), lemos que “depois da sua morte, Jesus apareceu a eles de muitas maneiras, durante 40 dias, provando, sem deixar dúvida nenhuma, que estava vivo. Os apóstolos viram Jesus, e ele conversava com eles a respeito do Reino de Deus.
O apóstolo Paulo faz, no ano um resumo deste período da jornada pós-pascal do Salvador, nos seguintes termos:
“Eu passei para vocês o ensinamento que recebi e que é da mais alta importância: Cristo morreu pelos nossos pecados, como está escrito nas Escrituras Sagradas; ele foi sepultado e, no terceiro dia, foi ressuscitado, como está escrito nas Escrituras; [Jesus] apareceu a Pedro e depois aos 12 apóstolos. Depois apareceu, de uma só vez, a mais de 500 seguidores, dos quais a maior parte ainda vive, mas alguns já morreram. Em seguida apareceu a Tiago e, mais tarde, a todos os apóstolos". (1Coríntios 15.3-19 — NTLH)
Destes dois relatos, saltam as evidências da historicidade do Evangelho.
Nossa fé não é arraigada em um mito, mas em um conjunto de histórias reais. Precisamos estudar esta história. Temos que nos aprofundar nesta história, pesquisando-a. Temos que contar esta história. Temos que defender a historicidade desses fatos. Temos que dialogar com os que pensam diferente sobre o assunto. No seu filme "Padrões de Evidência" (“Patterns of Evidence", disponível no serviço Netflix), Tim Mahoney dialoga com os arqueólogos que negam a historicidade do Êxodo do povo de Israel, inclusive com Israel Finkelstein, para quem a saída dos hebreus não aconteceu.
Nesta jornada, em que está em jogo a sobrevivência do Cristianismo para as futuras gerações, precisamos da novas gerações, pessoas que pensam e que creem e que sobretudo não se envergonhem. Talvez alguns deles possam encontrar nessa missionalidade a própria razão de ser de sua carreira, se ela de desenvolver no território acadêmico. A presença deles nesta arena é a historia da fé que recebemos tendo garantido o seu futuro. Em todas as áreas, e não somente na académica, o envolvimento dos jovens é certeza que a igreja continua.
A sobrevivência da fé cristã passa pela defesa que dela faz os que creem, primeiro porque creem, depois porque não veem contradição entre a fé e a razão (incluída a razão) e terceiro porque querem que outras pessoas esposem a mesma esperança.
Israel Belo de Azevedo
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