A MORALIDADE DO TRABALHO – Sábado, 12/08/17

Refletindo: Provérbios 30.3
 
Como passamos tantas horas do nosso dia no ambiente de trabalho, mais que em qualquer outro espaço, precisamos torná-lo uma fonte de alegria, não de estresse. Por si mesmo, o trabalho já pode ser naturalmente angustiante por causa dos compromissos, dos concorrentes e dos resultados.
Por isso, as organizações (sejam empresas ou entidades sem fins lucrativos) devem cuidar de estabelecer e promover princípios que sirvam de macrometas a serem seguidas. As organizações devem dizer (aos seus empregados) que prezam o respeito aos clientes mas também aos colegas. Devem mostrar que são honestas em suas transações e que esperam que os seus funcionários sejam verdadeiros quando as representam. Devem ainda oferecer padrões claros de ascensão profissional, bem como ter uma política salarial que dependa de critérios claros e conhecidos.
Se uma empresa falha em sua ética, que é posta em prática pelos seus funcionários no fronte da produção e dos negócios, não pode esperar que eles não a defraudem.
A questão é que, também no ambiente de trabalho, somos seres morais. Como seres morais, podemos cultivar amizades sinceras entre os colegas ou podemos criar um ambiente em que ninguém se goste; podemos esperar nossa vez para subir na carreira para obter uma remuneração maior, ou podemos prejudicar por meio da bajulação, da mentira, da exposição ou da dissimulação os que, imaginamos, podem subir antes de nós; podemos corromper ou podemos nos manter íntegros, mesmo pagando um alto preço.
A ética da organização em que trabalhamos tem muito a ver com a nossa moral individual. A empresa não pode se esconder por trás do nosso caráter, porque o nosso caráter pode destruí-la. Se ela quer crescer sustentavelmente, deve estimular as nossas virtudes e criar diques aos nossos defeitos.

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