Estamos nos aproximando da data mais importante do calendário cristão. As pessoas se movem em direção ao consumo e às festas. Uma correria desenfreada para comprar coisas, trocar presentes e promover encontros regados a bebidas das mais simples às mais sofisticadas. Estas atitudes não correspondem ao verdadeiro natal. Há toda uma cultura natalina voltada para o mero consumo e os encontros regados a álcool. Como a sociedade tem uma forte filosofia do ter, o natal recebe a influência deste pensamento. Vivemos ano após ano a realidade do paganismo na comemoração do nascimento de Cristo. Faz-se um reducionismo do nascimento de Cristo ao consumismo regado pela compulsividade.
O que é natal? É a celebração do nascimento do Senhor Jesus Cristo em Belém da Judéia (Mq 5.2). Ele nasceu para sofrer e morrer por nós numa rude cruz. Nasceu para cumprir todo o propósito do Pai em buscar e salvar o homem perdido (Lc 19.10). Jesus nasceu para ser não só o centro da História, mas para ser o centro da nossa vida. Ele se fez carne e habitou entre nós, revelando a Sua glória (João 1.14). Nasceu numa manjedoura (recipiente que era usado para alimentar os animais) sendo o Rei dos reis. Não tinha onde reclinar a Sua cabeça. Ele é a Revelação máxima de Deus Pai ao homem. Todo o amor do Pai está na revelação redentora do Filho (Rm 8.38,39).
Natal fala de promessa, esperança, fé, obediência, alegria, contentamento, abnegação, amor, salvação plena e comunhão. Natal é Cristo que a Si mesmo se deu por nós em sacrifício e oferta a Deus. Natal é paz e harmonia. Sinfonia e sintonia. Graça e perdão. Justiça e fidelidade. O natal é belo e singelo. É a festa da salvação. A justiça de Deus em ação. O amor encarnado e revelado trazendo temor e tremor. Celebremos o natal de Cristo! Sejamos sempre gratos pela revelação do Senhor Jesus em Belém. Celebremos o natal repartindo, consolando, encorajando, servindo e suprindo como o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fil 2.5-11). Celebremos o natal de Cristo, olhando para Ele, o Autor e Consumador de nossa fé (Hb 12.1,2).