QUEM SER FELIZ? – Terça-feira, 23/01/18

Refletindo: Salmo 84
 
Muitas vezes, damos valor às coisas, às pessoas e aos sentimentos depois que os perdemos. Quando os temos, nem sempre percebemos o quão importantes são.
Imaginemos uma pessoa, por exemplo, que todo domingo ia à sua igreja, cantava e celebrava junto com seus irmãos, mas, tendo que se mudar para longe, não encontrou outra com a qual se relacionar…
Imaginemos uma pessoa que, vivendo num país sem liberdade religiosa, não possa cultuar junto com os que têm a mesma crença…
O poeta do Salmo 84, que era um músico, não compreenderia as pessoas que não valorizam sua participação na igreja. O poeta vive num lugar e num tempo em que não pode ir ao seu templo, que está distante, inacessivelmente distante.
O templo era para ele agora apenas saudade, como se fosse, nos nossos termos, uma fotografia amarelecida sobre a mesa, uma imã na geladeira, uma canção para lembrar.
Ele não pensava que podia continuar firme na fé sem a igreja. Ele não achava que podia guardar para si tudo o que tinha aprendido sobre Deus. Ele não considerava ir à igrega uma organização como qualquer outra. Diferentemente, ele entendia que precisava da igreja, para receber e para compartilhar.
Ele via a igreja como o lugar por excelente através da qual Deus falava e deseja muito frequentar seus bancos. Seu desejo era profundo e não apenas por causa do costume. Quando ia, não ia por ir, ia por amar a Deus.

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